Friday, March 4, 2011

Crucifica-o!

Então perguntou o governador: "Qual dos dois vocês querem que eu lhes solte?" Responderam eles: "Barrabás!" Perguntou Pilatos: "Que farei então com Jesus, chamado Cristo?" Todos responderam: "Crucifica-o!""Por quê?Que crime ele cometeu?", perguntou Pilatos. Mas eles gritavam ainda mais: "Crucifica-o!" Evangelho de Mateus capítulo 27, versículos 21 à 23.

Crucifica-o! Fico me perguntando se talvez este também não seria a minha sentença, o meu grito, a minha resposta frente ao carpinteiro que com razão dizia ser Deus. Ao ler esta passagem e refletir algum tempo em cima dela, imagino a cegueira espiritual que estes judeus enfrentavam. Jesus Cristo, o Messias, aquele que fora prometido veio ao mundo, e ainda sim aqueles na qual viram seus milagres, viram a sua luz o rejeitaram e preferiram continuar andando nas trevas. Crucifica-o! O Rei dos Reis, esvaziado de toda a sua glória prestes a morrer em uma cruz: sinônimo de vergonha, humilhação. Crucifica-o! Seria esta a minha sentença?

Jesus sabia muito bem que a cruz era necessária. Não haveria outro meio. O sacrifício de Jesus, a cruz, era necessária para que o homem que o rejeitou novamente pudesse chegar até Deus, para que o pecado fosse perdoado e a comunhão fosse reestabelecida. Amor incondicional, misericórdia, graça. Foi isto que o levou a ir atrás daqueles na qual gritaram: crucifica-o!

Crucifica-o! Seria esta a minha sentença naquela época, naquela mesma situação ao ver um inocente sendo condenado? Na minha vida, atesto isso muito melhor com minhas atitudes do que com minhas palavras, porque elas demonstram que eu ainda digo isto todos os dias.

1 comment:

  1. Quanta vergonha, quanta dor, quanto AMOR, quanta GRAÇA!!!
    Belo post Silas!

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