Tuesday, February 15, 2011

A Graça é Pessoal!

Depois de algumas semanas estou de volta para continuar algumas reflexões a respeito da maravilhosa graça de Deus. Desta vez, gostaria de enfatizar 3 rápidas parábolas de Jesus a cerca de como a sua graça é pessoal que se encontram em Lucas capítulo 15.

Certa vez havia um pai que tinha 2 filhos. Um deles, o mais novo, pediu toda a sua herança e partiu para uma região distante, vivendo longe de seu pai e gastando todo o seu dinheiro irresponsávelmente. Houve fome no local, e o filho mais novo acabou sem dinheiro tendo que cuidar de porcos e desejando a comida deles. Foi aí que lhe vieram as memórias de sua vida com o seu pai, de como até mesmo os empregados comiam melhor que ele em sua situação atual. Pensava em ser tratado como qualquer um dos empregados do pai e assim voltou para sua casa. Quando seu pai lhe viu, veio correndo ao seu alcance e ouviu o filho dizendo que já não era mais digno de ser seu filho e pedira um tratamento de servo. Pensando no que o filho fez, muito justo, não? Qualquer um de nós pensaria assim. Mas o pai não. Colocou-lhe a melhor roupa, um anél em seu dedo, preparou-lhe uma grande festa para comemorar sua volta. Na mesma série de parábolas, Jesus fala a respeito de uma mulher que procurou uma moeda perdida e ao encontrá-la, enche-se de alegria. Também fala de um pastor que ao saber de 1 ovelha perdida, larga as 99 em busca da única que havia se perdido.

Ao olhar essas 3 parábolas, fico espantado de como a graça é absurdamente pessoal "Deus se regozija. Não porque os problemas do mundo foram resolvidos, não porque todo o sofrimento e dor da humanidade acabou, não porque milhares de pessoas se converteram e estão agora louvando-o por sua bondade. Não, Deus se regozija porque um dos seus filhos que estava perdido foi achado... Quando se trata de um pecador Ele não fica simplesmente parado, com os braços abertos e dizendo: "Venha cá". Não. Ele fica ali e espera, como o pai do filho perdido esperou; ou melhor, ele não fica parado esperando: sai procurando, como o pastor procurou a ovelha perdida, como a mulher procurou a moeda perdida. Ele vai — não, Ele foi — infinitamente mais longe do que qualquer pastor ou qualquer mulher. Ele seguiu calmamente o longo e infinito caminho de ser Deus para se tornar homem e, desse modo, foi procurar os pecadores." Soren Kierkgaard

O Requiém de Mozart é algo que ilustra muito bem tudo isso, é algo muito profundo: "Lembre-se, Jesus misericordioso, de que eu sou o motivo da sua viagem". Ele se lembra. Faria novamente.